Amor!
Amor!
Como te amo? Deixe-me dizer-te como.
Eu te amo até as profundezas, alento e alturas, que minha alma possa alcançar quando estás longe de mim.
Pelos desígnios do Ser e da graça ideal.
Eu te amo ao nível da mais secreta carência.
De cada dia, à luz do sol ou das velas.
Eu te amo livremente, quando os homens combatem pela justiça.
Eu te amo castamente, quando eles fogem dos louvores.
Eu te amo com a paixão empregada.
Em meus antigos pesares e com a fé da minha infância.
Eu te amo com um amor que julgarei extraviado. Em meus perdidos santos, eu te amo com o alento.
Sorrisos e lágrimas de toda a minha vida!
E, se assim Deus quisesse, ainda mais te amaria, depois que morta estivesse.